Quando estamos preparando nossos roteiros de viagem, sempre ficamos um pouco assustados com o valor dos serviços desejados, certo? Ou então já temos um orçamento pré-definido, mas perdemos noites de sono tentando ajustar os ponteiros para que nossa viagem saia do jeito que queremos sem que as finanças estourem. Bom, se vocês também têm essas dificuldades, aqui vão algumas dicas:
Antes de mais nada, e já resumindo toda a ópera, tenho duas dicas valiosas: PLANEJAMENTO e PESQUISA. Essas são, sem dúvida, as duas dicas mais importantes e que irão se refletir nas outras. Quer ver como?
1. Compare os preços das empresas que oferecem seguro viagem. Por exemplo, fiz uma simulação de um seguro para uma viagem durante o mês de setembro, para a Inglaterra. Variou de R$205,06 (na Porto Seguro) a R$324,84 (na Mondial). Avalie quais são os benefícios de cada uma e pesquise o melhor preço.
2. Economize na troca da moeda estrangeira. Aqui cabem vários tópicos:
- Dentro do possível, não deixe para trocar moeda no exterior. As casas de câmbio em lugares turísticos sempre cobram taxas mais caras. Fuja das casas de câmbio dos aeroportos. São os piores lugares do mundo!
- A Hungria, por exemplo, faz parte da União Europeia, mas ainda não adotou o Euro. Sua moeda, o florim, não é trocada no Brasil. Então, uma boa dica é fazer um cartão pré-pago de euro e quando chegar na Hungria sacar dinheiro por esse cartão. Geralmente, é cobrada uma taxa por saque. Então, é melhor fazer poucos saques em valores maiores.
- Falando em cartões pré-pagos, informe-se sempre sobre as taxas praticadas. Você deverá escolher a companhia com que irá fazer o cartão levando em conta três fatores: a) a cotação da moeda utilizada pela empresa; b) as taxas cobradas para fazer o cartão e trocar moeda; e c) as taxas cobradas para sacar dinheiro. Eu sou um pouco contra sacar dinheiro, deixando esta prática somente para casos especiais, como o que citei acima – da Hungria. De resto, prefiro levar metade em espécie e metade no cartão. Avalie bem quais serão os gastos que você pretende fazer no cartão para não faltar dinheiro depois.
- Use seu cartão de crédito somente para emergências e grandes gastos. O IOF (imposto sobre operações financeiras) que incide sobre compras internacionais é de 6,38% contra 0,38% dos cartões pré-pagos (importante ressaltar que, no caso dos cartões pré-pagos, essa alíquota só incide no momento do carregamento da moeda em seu cartão e não em seu uso).
3. Planeje bem a viagem. O primeiro passo para uma viagem bem planejada é estipular um teto para gastos. Calcule quanto você irá gastar, incluindo transporte aéreo, hospedagem, visitas a museus e outras atrações turísticas e alimentação. Sempre coloque um pouquinho a mais porque ninguém é de ferro, né? Umas comprinhas sempre irão acontecer… Assim, você evita surpresas com a fatura do cartão de crédito e não prejudica o restante do seu orçamento mensal.
4. Especificamente no caso de viagens para a Europa, avalie a melhor forma para deslocamentos internos. Nem sempre as passagens de trem são a melhor opção. Eu, por exemplo, já paguei R$200,00 (reais mesmo, porque comprei por um site brasileiro) por uma passagem de avião de Londres a Edimburgo. O mesmo trecho de trem custava mais de R$400,00. Para pesquisar passagens aéreas, vá, por exemplo, ao Sky Scanner ou ao Decolar, e para pesquisar passagens de trem, à RailEurope.
5. Visite os sites oficiais das cidades que irá visitar. Às vezes você poderá encontrar passes que valem para várias atrações turísticas e que garantem uma boa economia. Porém, não se esqueça de procurar também por atrações não pagas! Alguns dos melhores museus do mundo têm dias de entrada gratuita. O Louvre, por exemplo, tem entrada gratuita todo 1º domingo do mês. Então, no final das contas, deve-se avaliar se esses passes trarão mesmo economia…
6. Planeje a melhor época do ano para suas férias. Nem todo mundo tem essa disponibilidade, mas, se para você for indiferente viajar em março ou em julho, por exemplo, vá em março. Como a procura é menor, as tarifas de passagens aéreas e de hotéis também serão mais baixas. Como exemplo, a diária de um hotel Ibis no centro de Lisboa custa R$171,47 em março e R$209,25 em julho (para fazer essa pesquisa considerei o ano de 2014, porque se fosse querer reservar hotel para esse mês pagaria mais caro ainda por estar em cima da hora. Sobre isso, falarei no próximo post). Observação: em ambos os casos as tarifas consideradas era a “o nosso preço”, que podiam ser modificadas ou alteradas e incluíam café da manhã.
Se você ficou impressionada com todas essas dicas fantásticas que a Ana Paula compartilhou, aguardem a parte II desse artigo, garanto que virá com um conteúdo tão valioso quanto! – Maiara Xavier
PREZADA ANA PAULA
GOSTEI MUITO DO SEU BLOG E GOSTARIA QUE ME AUXILIASSE NUMA VIAGEM PARA A HUNGRIA.
DESDE JÁ AGRADEÇO.
ANA LÚCIA
Oi Ana Lúcia! Na verdade, a “dona” desse projeto incrível é a Maiara Xavier. Terei o maior prazer em ajudá-la com sua viagem! Beijos, Ana Paula
Boa Ana!! Ter critérios nessas escolhas é fundamental para uma viagem tranquila e um retorno financeiramente saudável. E o texto está ótimo, leve e informativo, digno de uma incrível advogada viajante! Estou esperando a segunda parte!
Rico, querido, que bom que você gostou! A segunda parte já está disponível, vê lá! Beijão!
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